Com os seus lábios senti o mundo nela vezes e vezes sem fôlego.
Era para o corpo o beijo para sempre da alma e para nós nunca houve realmente um amanhã.
E a miúda, avelã de olhos, sorriu e eu arrebatado roguei limpar com dor no mar do azul; lutar os olhos do seu fogo frustrado em melancolias de lábios secos, envolto de fumo,possuído por cancros de emoção: a face da felicidade é o sorriso da solidão.
Então aguentei o orgulho num cigarro e esperei que se evaporasse no álcool.
Porém já fui mais bêbado do que vivo e mesmo assim vivo assim, sem bebedeira que me cure de mim. Só me descubro no que bebo e me abandono ao fervor desta vida que me vai matando um amor de cada vez.
E talvez escrevesse uma carta de palavras riscadas acerca do que poderia ter sido mas usando os verbos no passado como se o tivéssemos feito na realidade.
Ela atira-se às minhas pedras e cospe a culpa na minha alma, mas do que pode vir e não se fez, eu já nem me importo desconhecer não querer saber.
Não vou ouvir a sua vergonha, nem amanhã. Já vesti a minha escolha, já vi o caminho que me vou perder. Já senti, já estive aí e nem a loucura vai ser desculpa.
Eu sou o Capitão Romance. Eu sou o Capitão Romance.
Era para o corpo o beijo para sempre da alma e para nós nunca houve realmente um amanhã.
E a miúda, avelã de olhos, sorriu e eu arrebatado roguei limpar com dor no mar do azul; lutar os olhos do seu fogo frustrado em melancolias de lábios secos, envolto de fumo,possuído por cancros de emoção: a face da felicidade é o sorriso da solidão.
Então aguentei o orgulho num cigarro e esperei que se evaporasse no álcool.
Porém já fui mais bêbado do que vivo e mesmo assim vivo assim, sem bebedeira que me cure de mim. Só me descubro no que bebo e me abandono ao fervor desta vida que me vai matando um amor de cada vez.
E talvez escrevesse uma carta de palavras riscadas acerca do que poderia ter sido mas usando os verbos no passado como se o tivéssemos feito na realidade.
Ela atira-se às minhas pedras e cospe a culpa na minha alma, mas do que pode vir e não se fez, eu já nem me importo desconhecer não querer saber.
Não vou ouvir a sua vergonha, nem amanhã. Já vesti a minha escolha, já vi o caminho que me vou perder. Já senti, já estive aí e nem a loucura vai ser desculpa.
Eu sou o Capitão Romance. Eu sou o Capitão Romance.
1 comment:
já que aqui estou deixo um comentário. é basicamente aquilo que já te disse:
parece-me uma análise à condição de não pensar como forma de sentir. isto partindo do princípio que se sabes que ao pensar não irás sentir então já não estás a sentir, apenas a racionalizar o sentimento.
só sente quem é puramente ignorante.
admites ainda que só te conheces de cada vez que morres e para morreres tens que amar, mas sabes que ao amar vais morrer mais um pouco, apesar de conscientemente tomares esse risco em nome do conhecimento. o conhecimento mais profundo de ti.
no fundo é como se se tratasse de um sacrifício sem o ser na verdade. penso que é mais uma questão de escolha entre o conhecimento e a felicidade.
espero que um dia encontres um meio termo sem a necessidade de imolares uma das partes.
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